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Abriu o 'S. João das Chouriças'

22 Janeiro 2009
Começou a romaria à Feira do Fumeiro de Montalegre. Abertura em grande de um evento que promete arrastar, até domingo, mais de 50 mil pessoas. Na cerimónia de abertura, o presidente da Câmara de Montalegre pediu mais apoio do governo para um certame que representa uma «importância social enorme não só para o concelho como para o próprio país».
Foi em clima de festa que abriu a XVIII edição da Feira do Fumeiro e Presunto de Barroso, evento que se estende até domingo na vila de Montalegre. A inauguração foi apadrinhada pelo Secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, que não escondeu a «satisfação» pelo impacto da Feira do Fumeiro.
A cerimónia foi realizada no moderno Auditório Municipal onde Fernando Rodrigues, presidente da autarquia barrosã, declarou que estamos perante «uma feira de sucesso, de progresso e de inovação». O edil referiu que este evento «transformou totalmente o concelho e a região» e que «merece sem dúvida alguma mais apoio por parte do governo». 
 
«FEIRA MUDOU
O CONCELHO»

Fernando Rodrigues, por entre elogios aos médicos locais e ao SNS (Serviço Nacional Saúde), mostrou-se «esperançado em que o governo possa a partir de agora, e com os meios que se encontram disponíveis, apoiar mais este sector e este evento». O autarca lembrou que «desde há muito fizemos uma aposta nos produtos locais mas o fumeiro tem sido a excelência da nossa aposta». Neste ponto recordou que a Feira do Fumeiro «mudou radicalmente o concelho e a região em termos turísticos e gastronómicos», pois é «um atractivo turístico mas também uma grande fonte de negócio, arrastando até Montalegre muita gente durante todo o ano». Por outro lado, acrescentou, «se não existisse a Feira do Fumeiro não teriam sido possíveis tantos e tão vultuosos investimentos, não só públicos como privados, que trazem emprego e riqueza». Houve ainda oportunidade de recordar que na primeira edição da feira havia pouco mais de 500kg de produto disponíveis e hoje chega-se aos 60 mil, enquanto o número de visitantes foi então cerca de dois mil e hoje abarca mais de 50 mil pessoas.
«Na primeira feira», disse ainda Fernando Rodrigues, «as pessoas quase vinham vender por favor, até porque o bom fumeiro servia para presentear os amigos, e hoje já há venda todo o ano, já há pequenos empresários, já existe uma fábrica com 25 postos de trabalho e outra unidade está para entrar em funcionamento». Ou seja, para o líder da autarquia montalegrense, está justificado que «esta é uma feira de sucesso, de progresso e de inovação», é «uma iniciativa de combate contra a desertificação e a ruína da agricultura», é «uma iniciativa democrática porque não concentra o investimento, antes o dispersa» e é «uma iniciativa solidária porque é dividida entre muitos empresários».
Sublinhe-se que, neste momento, a Feira do Fumeiro tem mais de 350 pequenos produtores e mais de 50 médios produtores. O certame é responsável por uma facturação que ultrapassa 1 milhão de euros e mais de 5 milhões são realizados fora da feira.    
 
«MONTALEGRE
É UM EXEMPLO!»
 
Atento ao discurso de Fernando Rodrigues esteve o Secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, que deu logo conta, no início da sua intervenção, de que será «fidedigno porta-voz» das pretensões montalegrenses junto das instâncias governamentais aproveitando para referir que «Montalegre é um exemplo em várias áreas». Elogiando o evento que estava a ser inaugurado, Manuel Pizarro pegou, entretanto, numa “deixa” de Fernando Rodrigues – acerca do iminente começo da construção de uma Unidade de Cuidados Continuados – para enaltecer «o trabalho conjunto que foi efectuado neste caso concreto» lembrando que esta nova unidade faz parte de um outro conjunto de equipamentos do mesmo tipo que estão em execução ou em projecto de execução não só no país como particularmente no distrito de Vila Real. Esta nova Unidade de Cuidados Continuados «vai enriquecer ainda mais a qualidade dos serviços que se verifica em Montalegre e de que o trabalho do Centro de Saúde local é exemplo», disse o governante, «para além de vir a criar mais 35 postos de trabalho, o que se torna sempre muito importante no interior», acrescentou.
Refira-se, ainda, que Manuel Pizarro – dentro da promessa de levar até Lisboa reivindicações dos barrosões – certamente fará sentir junto das entidades competentes uma nova chamada de atenção – de forma muito enérgica, diga-se – de Fernando Rodrigues quanto à necessidade urgente de requalificação da estrada nacional que liga Montalegre a Braga, a EN 103. «Já temos a A24 para o Alto Tâmega, mas Montalegre continua exactamente à mesma distância de Braga como acontecia há 60 anos e daí que seja urgente que o governo olhe para a necessidade de requalificar a EN 103», disse Fernando Rodrigues, concluindo que «Montalegre é marginal ao Alto Tâmega mas não queremos ser marginalizados».
Abriu o "S. João das Chouriças"
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