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Câmara Municipal de Montalegre
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Inauguração do Ecomuseu de Barroso

13 Julho 2009
Está inaugurado o núcleo sede do Ecomuseu de Barroso no dia em que a figura do padre Fontes entrou, definitivamente, para a galeria da eternidade. Situado junto ao Castelo de Montalegre, este espaço junta sons e imagens do Barroso num quadro de beleza extrema. A cerimónia, apadrinhada pelo Ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, foi testemunhada por muita gente que não perdeu o ensejo de visitar um dos locais mais nobres da cultura barrosã.
Aberto ao público desde o passado dia 9 de Junho, feriado municipal, o núcleo sede do Ecomuseu de Barroso, erguido na zona envolvente do Castelo de Montalegre, foi inaugurado pelo Ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, numa cerimónia que reuniu muita gente afecta à cultura e a outras áreas. Uma jornada que consagrou a figura do padre Fontes como verdadeiro «embaixador do Barroso»,, como fez questão de vincar o presidente da Câmara de Montalegre, na sessão solene que ocorreu no edifício dos Paços do Concelho.
 
PROJECTO
EXPLICADO
 
Fernando Rodrigues começou por explicar aos presentes que «o Ecomuseu de Barroso é um roteiro turístico, um roteiro cultural mas, mais do que isso, é um projecto de desenvolvimento. É o nosso território, as pessoas, a história, a cultura, o património material e imaterial, a natureza, o ambiente, os recursos endógenos que são o objecto deste projecto, que são a sua preocupação, o estudo, a investigação e a matéria que é tratada e preservada para criar emprego e riqueza na região». Sem se deter, o edil reforçou: «a ideia de um Ecomuseu para a região de Barroso resulta da consciência, mas também da preocupação de salvaguardar um património nas suas múltiplas componentes – natural, cultural e sócio-económica, com uma finalidade de contribuir para o desenvolvimento das populações. Por isso se adopta um conceito de museu do território, o qual repousa na valorização dos seus recursos chave: as populações e o património natural e cultural».
 
«ESPAÇO DE MEMÓRIA»
 
Para o presidente da Câmara de Montalegre «este espaço de memória é vocacionado para criar desenvolvimento. Nenhum desenvolvimento poderá ser sustentável, em dois concelhos rurais, desertificados, se a população local não reconhecer as riquezas do local onde vive e se não começar a tirar dividendos da valorização desses sítios». Fernando Rodrigues lembrou ainda que este projecto «foi pensando por um dos maiores especialistas de ecomuseus de Europa , o Sr. Hugo Varine , que muito nos ensinou e a quem quero felicitar, é único pela riqueza da região. Mas é também único, e um exemplo, porque junta dois municípios, Montalegre e Boticas, que se associaram para dar corpo a uma ambição, a uma necessidade de desenvolver a nossa terra no respeito pela ruralidade, pela cultura, aproveitando o património e os produtos locais e valorizando tudo isto para fazer desenvolvimento e emprego».
 
«CENTRO DE SABER»
 
No discurso, o autarca recordou à plateia que o Ecomuseu de Barroso só foi possível à custa da ousadia do actual executivo municipal: «tratou-se de uma intervenção numa área degradada que demorou muito tempo (...)  Demorou, mas valeu a pena porque temos ali um espaço de excelência, muito bem concebido pelo Sr. Arquitecto Jaime Eusébio, exemplo de respeito pelo património construído, mas de grande qualidade pela sua intervenção arquitectónica no restauro interior e com equipamentos multimédia inovadores. O Pólo do Ecomuseu de Barroso – Espaço Padre Fontes - é um centro de saber porque é uma montra e um arquivo e pretende despertar o interesse dos cidadãos pela cultura; É um local de qualidade que dá prestigio à nossa terra e à nossa cultura porque é um espaço apelativo e um espaço de modernidade; O Ecomuseu de Barroso é uma obra de referência na afirmação da política cultural do município que restitui à estima pública a nossa herança e o legado dos nossos antepassados». 
 
DESAFIOS
EM MARCHA
 
Voltando o discurso para o Ministro da Cultura, o presidente da Câmara de Montalegre sublinhou o protocolo assinado com a Direcção-Geral da Cultura do Norte como «um estímulo, um apoio e uma porta aberta para novas acções de enriquecimento deste projecto», todavia, enumerou outras apostas que o município quer implementar no concelho pedindo, para tal, apoio do poder central: «há novos desafios que Montalegre e Boticas vão assumir e, para além doutras acções gerais e muitas específicas em Boticas, salientamos: Abertura das Portas do PNPG como estrutura que atrai e encaminha os fluxos turísticos; Musealização do Castelo de Montalegre; Pólo museológico das Minas da Borralha; Criação do Centro de Estudos de Barroso, em parceria com universidades para a realização de pós-graduação e mestrados; Criação do Centro de Interpretação e Educação Ambiental/Quinta Pedagógica na Quinta da Veiga no respeito pela memória agrícola daquele espaço; Aposta na valorização dos produtos locais e criação de circuitos de comercialização e elaboração de um plano de comunicação para reforço de promoção da região como destino de excelência com local de paisagem belo, local de boa gastronomia, local de segurança, local de serviços de qualidade, local com cultura forte onde se pode fazer desporto, ver museus com identidade cultural, ver artesãos ao vivo, fornos a cozer, moinhos a moer, pisão a pisoar, canastros, etc, ver a vida rural autêntica e viver tarefas agrícolas e rurais – a rega, o couto, a matança, o arranque, a cegada, a malhada, a festa…». 
 
PADRE FONTES
 
Posto isto, Fernando Rodrigues falou do porquê do Padre Fontes dar nome à sede do Ecomuseu de Barroso: «porque o Padre Fontes lançou muitas iniciativas e assumiu um desafio permanente no trabalho pela valorização da nossa cultura e do nome da nossa terra e por isso deve servir de exemplo no presente e no futuro. Esta decisão da câmara pretende deixar esse reconhecimento e prestar mais um tributo a uma das personalidades que mais se tem destacado na promoção do Barroso e na preservação e divulgação da nossa cultura, a uma personagem que já ganhou lugar de destaque na história e na nossa memória colectiva. É, indiscutivelmente, a personalidade que melhor ajusta o seu nome a esta casa. Os barrosões aceitaram a nossa proposta. Os barrosões gostaram da nossa decisão. Os barrosões têm orgulho na nossa escolha que fizemos porque o Padre Fontes é um retrato autêntico com que todos os barrosões nos identificamos. Por isso é mais um acto de gratidão com o maior embaixador de Barroso que muito honra a nossa terra». 
 
GOVERNO
CRITICADO
 
Entre tanto que foi abordado no discurso do Presidente da Câmara Municipal de Montalegre merece também sublinhado as críticas que Fernando Rodrigues apontou, logo na abertura da palestra, à postura do Governo no que concerne à rectificação da EN 103 de Montalegre a Braga: «é inaceitável que passados mais de dois anos sobre esse compromisso político, os burocratas, talvez a incompetência e de certeza a visão economicista e centralista não deixem andar o processo e que estejam assim a causar graves prejuízos que agravam a interioridade a marginalidade e o isolamento de Montalegre. Apesar disso, continuo a acreditar na boa fé da promessa e nas pessoas que a assumiram, particularmente no Senhor Primeiro Ministro, o Eng.º José Sócrates, mas não desarmo enquanto esta dívida e esta injustiça com o nosso povo não for corrigida». 
 
MINISTRO
COOPERANTE
 
Depois de ter escutado atentamente a oratória do presidente da autarquia de Montalegre, o Ministro da Cultura começou por declarar paixão pelo concelho: «...ouvi falar de Barroso, pela primeira vez, no princípio dos anos 60, era eu ainda miúdo. Vim a Montalegre, nessa altura, e fiquei muito impressionado com as condições em que as pessoas viviam. Hoje Montalegre está diferente com tudo a que tem direito». Pinto Ribeiro passou, de seguida, a responder a algumas solicitações do presidente do município, Fernando Rodrigues, garantindo que os projectos de carácter cultural como a abertura das portas do PNPG, a recuperação do pólo museológico das Minas da Borralha, a musealização do castelo, o Centro de Estudos de Barroso e a construção do arquivo municipal, passarão a ser uma prioridade na sua agenda. Relativamente à rectificação da Estrada Nacional 103, que liga Montalegre a Braga, o ministro comprometeu-se a defender este "desejo" junto dos outros membros do Governo.
Inauguração do Ecomuseu de Barroso
Inauguração do Ecomuseu de Barroso
Inauguração do Ecomuseu de Barroso
Inauguração do Ecomuseu de Barroso
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