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Câmara Municipal de Montalegre
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Novos órgãos municipais instalados

28 Outubro 2009
Cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos municipais marcada pelo discurso do Presidente da Câmara Municipal de Montalegre, Fernando Rodrigues, com um conjunto de apelos no sentido de reforçar o orgulho e a confiança no desenvolvimento do concelho. Entre vários considerandos, o agora reeleito presidente declarou que quer fazer o «melhor mandato como presidente da Câmara».
Perante um salão nobre repleto de gente, procedeu-se à instalação dos novos órgãos da Câmara Municipal de Montalegre para o período 2009-2013 de acordo com o sufrágio eleitoral do passado 11 de Outubro. Uma sessão com muitas figuras da região, com destaques para os autarcas da região do Alto Tâmega e Barroso.
A cerimónia iniciou-se com a tomada de posse dos 71 elementos que fazem parte da nova Assembleia Municipal (consultar ficheiro anexo) que continua sob a presidência de Joaquim Pires.
Seguiu-se a tomada de posse do novo executivo camarário agora composto por cinco elementos do PS (presidente Fernando José Gomes Rodrigues e quatro vereadores: Manuel Orlando Fernandes Alves, Maria de Fátima Pereira Fernandes, António Gonçalves Araújo e Paulo Jorge Miranda Cruz) e dois da coligação PSD-CDS/PP (Duarte Gonçalves e Adelino Bernardo, este a primar pela ausência).
 
OBRA FEITA
 
No discurso que proferiu, o reeleito Presidente da Câmara de Montalegre sublinhou o muito que já foi feito ao longo dos últimos anos: «A transformação profunda da sede do concelho, em acessibilidades, equipamentos, urbanidade e áreas verdes; A melhoria na rede viária do concelho que nos coloca mais perto uns dos outros e com melhores ligações ao exterior; A qualificação ambiental do território com mais áreas verdes, com o tratamento dos resíduos sólidos urbanos, maior sensibilização para os problemas deste sector e mais promoção para aproveitamento turístico; A extensão das redes de saneamento básico a todas as aldeias com mais de 80 consumidores; O fim da falta de água e o grande investimento no abastecimento para consumo humano com mais de 200 captações, 150 depósitos e centenas de kilómetros de condutas de redes novas de distribuição; A reforma na educação e a transformação da escola pública com o pré-escolar para todos e a concentração do 1º ciclo em espaços de qualidade, com equipamentos, com inglês, a música e a informática, e com apoios sociais aos alunos para melhor combater o abandono e o insucesso escolar; A nobreza pelo investimento na área da cultura com acções materiais e imateriais de grande atractividade para o concelho, de que é referência este projecto tão prestigiado e reconhecido – o Ecomuseu de Barroso. A consciência social do município que é responsável directo pela criação de infra-estruturas e pela organização da cobertura de apoio social em todo o concelho. E exemplar relacionamento com as instituições do sector, captação de investimentos e apoios públicos na ajuda a carenciados e grande esforço financeiro da autarquia para concluir resposta de serviço a idosos, na área dos apoios continuados de saúde, no conforto habitacional e no combate à pobreza e à exclusão. As novas e modernas instalações desportivas e apoio aos clubes na ocupação e formação dos jovens atletas; A requalificação e valorização das aldeias como preservação do nosso património rural e criação de condições de vida com referência ao mundo urbano; A requalificação do património religioso, histórico e cultural; A captação de investimentos do Governo e beneficiação de equipamentos e serviços públicos, como é exemplo a urgência do Centro de Saúde; O apoio às associações, à agricultura e ao turismo; O apoio aos jovens, a todos os jovens com curso superior em estágio profissional remunerado por um ano para apoio ao 1º emprego; A determinação na promoção e valorização dos produtos locais transformando-os em fonte de rendimento e emprego; A dinamização turística, económica e cultural, podendo dizer-se, com orgulho, que pusemos Montalegre no mapa; Esta sim, a verdade que ninguém pode desmentir e que os barrosões provaram conhecer e apreciar».
 
OBJECTIVOS A CUMPRIR
 
Fernando Rodrigues enumerou, na tomada de posse, o muito que ainda quer aplicar, ao longo dos próximos quatro anos, para o desenvolvimento do concelho de Montalegre: «Vamos continuar o nosso esforço e fazer mais investimentos na educação porque é aqui que se começa a preparar o futuro; Vamos alargar a rede de água e saneamento básico a mais 14 aldeias; Vamos promover a regeneração urbana da sede do concelho, mas continuaremos a consolidação das nossas aldeias, dando-lhe urbanidade, valorizando o seu património e a sua identidade, já que queremos que as aldeias continuem a ser local de vida e atracção turística e cultural. A vila de Salto merecerá ainda mais investimento para a sua projecção, para criar melhores condições de vida e para responder ao emprego. Será realidade o pavilhão desportivo e o lar de idosos para 40 utentes que irá criar 40 novos postos de trabalho e teremos na freguesia um importante pólo do ecomuseu nas Minas da Borralha. Vamos ter grandes investimentos na rede viária, destacando-se a nova via Montalegre Chaves para nos ligar à cidade mais próxima e para ficarmos mais perto da rede de auto-estradas, com ganhos para o comércio e para as relações laborais de um e do outro concelho. E não esquecemos a EN 103 a Braga. Será uma prioridade o reforço na promoção das políticas sociais e os equipamentos sociais a acrescentar aos que já temos: A Unidade de Cuidados Continuados (UCC) em Montalegre para 40 utentes e que vai criar 40 postos de trabalho; o novo lar de Montalegre para 40 utentes que criará mais 40 postos de trabalho; Vamos atribuir até 200 mil euros por ano aos nossos agricultores para estímulo à actividade económica e ajuda às mais de mil empresas agrícolas da nossa terra. Numa altura de crise, sobretudo em que o desemprego se faz sentir de forma dramática nas pessoas e nas famílias, quero dizer-vos que a minha preocupação não é aumentar os ordenados dos funcionários da Câmara, como aliás lhes disse antes das eleições. Quem tem emprego certo nesta altura tem um grande bem. Embora reconheça a necessidade de criar diferenciação e estímulos a todos, não é a altura de aumentar os ordenados a todos. Em matéria de justiça social não podemos andar com o credo na boca e não fazer nada. O que nós vamos fazer é canalizar todos os recursos para ajudar os que estão em dificuldades e os que mais precisam – a Câmara é de todos! Vamos encontrar solução para aumentar os vencimentos dos funcionários da Câmara, mas apenas para aqueles que ganham menos, que ganham ordenados de miséria, porque isso é uma obrigação moral. Nós não somos socialistas só de conversa! E neste momento de crise, em que, como disse, o desemprego afecta sobretudo os nosso jovens, podem as famílias que fizeram um grande esforço para estudar os filhos contar com um estágio profissional para os jovens licenciados, remunerado durante um ano, para se prepararem para a vida e poderem procurar o seu emprego; Cumpriremos com a redução do IMI e vamos por a funcionar transportes públicos em todas as aldeias, pelo menos uma vez por semana. Vamos ter um impulso maior no sector da dinamização turística e económica e queremos ajudar a criar um circuito de comercialização que promova e que ajude a escoar os produtos locais. Vamos aprofundar o projecto do Ecomuseu de Barroso como alavanca para o nosso desenvolvimento. E, estou certo também, que será este o mandato, não só do investimento turístico e cultural na Quinta da Veiga, mas o mandato da atractividade e da realização de grandes projectos turísticos privados que têm o nosso compromisso e todo o nosso apoio».
 
«QUEREMOS VIVER
NA NOSSA TERRA»
 
Com um discurso muito virado para a componente humana onde o emprego é peça chave, Fernando Rodrigues revelou perfeita noção dos tempos que se avizinham: «Eu conheço bem os problemas da nossa terra. E devo dizer-lhes que são muito difíceis de ultrapassar. E não há milagres. É preciso obras, mas não basta obras; é preciso liderança, mas não basta um líder; é preciso ter esperança, mas não basta acreditar; é preciso humildade e trabalho, é preciso força e ambição. São estes valores que nós temos de interiorizar, para enfrentar as dificuldades, e vencê-las. Nós queremos viver na nossa terra. Nós queremos que a nossa terra dê sustento a todos. Nós queremos que a nossa terra acolha os nossos filhos, os nossos jovens. Porque eles gostam muito da terra onde nasceram e também cá querem viver, e tem esse direito. Mas que é que podemos fazer para os jovens ficarem na sua terra? Este é o maior desafio, o maior problema que temos pela frente. E não haja ilusões. Não é na Câmara nem nos serviços do Estado que vai haver empregos para toda a gente. Se deixarmos as pessoas viver desta ilusão, estamos a acabar com o futuro, vai tudo embora».
 
MAIS INICIATIVA PRIVADA
 
Chegado aqui, o Presidente da Câmara Municipal de Montalegre apontou o caminho para vencer o drama do desemprego: «O que nós temos que fazer é ter mais iniciativa privada, mais actividade económica, para haver mais riqueza. E também não vale a pena pensar que vem aí as fábricas trazer emprego. Nunca as houve cá, como é que vem agora quando estão a fechar nos outros lados? O que nós temos de fazer é reforçar a aposta numa sede do concelho forte, atractiva e dinamizadora de todo o concelho. Mas só teremos uma sede do concelho forte se tivermos aldeias com vida, aldeias fortes também».
 
AGRICULTURA
 
Perto do final da palestra, Fernando Rodrigues, na sequência do que disse, declarou que o sector primário é vital para o progresso da terra ao mesmo tempo que tudo fará para fazer destes quatro anos os melhores de sempre desde que assumiu a presidência da Câmara de Montalegre: «Está tudo muito dependente da agricultura. É a agricultura que tem de dar o sustento base e criar também alguns serviços e, por isso, queremos uma agricultura diferente. Desde logo como um sector visto com a mesma dignidade de outra actividade económica e que tem de ser rentável. Com apoio aos jovens empresários, com apoio á produção e à comercialização. Queremos que se dê dinheiro a quem trabalha em vez de se dar subsídios para termos as terras de poulo. É esta terra que nós queremos. Para nós, mas também para os nossos emigrantes. Uma terra de agricultura. Uma terra com produtos locais de referência. Uma terra que respeita e preserva o ambiente e a natureza. Uma terra de turismo. Uma terra de cultura. É esta a minha ambição. A ambição também que seja este o meu melhor mandato como presidente da Câmara».
 
 
Novos órgãos municipais instalados
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