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O 'minério' de Barroso

19 Outubro 2009
Está inaugurada a exposição Batata - O "minério" de Barroso patente ao público nas instalações do núcleo-sede do Ecomuseu de Barroso da autoria de José Enes Gonçalves, João Canedo e do próprio Ecomuseu. Na cerimónia marcou presença, entre outros, o presidente do município, Fernando Rodrigues.
O Ecomuseu de Barroso – Espaço Padre Fontes tem nas suas instalações uma exposição intitulada Batata – O “minério” de Barroso, com a autoria de José Enes Gonçalves, João Canedo, Ecomuseu de Barroso, sendo o comissário o Eng. Vilhena de Gusmão. Esta exposição inclui fotografias, instrumentos de cultivo, entre outros, muito bem conjugados, com aquilo que outrora, já foi o “minério” de Barroso – a batata.
O Ecomuseu de Barroso é uma casa «que tem como objectivo mostrar o que é a nossa identidade, o que é a nossa memória. A batata está na memória de todos os barrosões, pelo contributo que deu ao desenvolvimento da nossa região numa altura em que se vivia na miséria», assim iniciou o discurso Fernando Rodrigues, presidente do município de Montalegre, dito na cerimónia de abertura.
Sublinhe-se que a batata foi, em tempos, o minério de Barroso e a impulsionadora do desenvolvimento deste concelho. Foi com «a batata semente que o concelho iniciou o seu desenvolvimento», afirmou José Enes. «Foi graças à batata semente que surgiram os primeiros acessos e com isso a possibilidade de existir mais pessoas a poder ir estudar para grandes centros», acrescentou.
«Não podemos também esquecer, que foi graças a batata semente que ocorreu a construção da cooperativa agrícola. Foi ela o grande impulso», completa José Enes.
 
«NÃO PODEMOS
VIVER DA HISTÓRIA»

Na palestra que proferiu, Fernando Rodrigues apelou às gerações do presente e aos actuais responsáveis para que exista uma mudança na mentalidade: «É preciso pensar no bem-estar futuro e não só no bem-estar presente. Precisamos pensar em produtividade e pensar mais na vida real das pessoas e na realidade actual da agricultura. Nos dias que correm ninguém tem lutado por encontrar soluções para uma melhor realidade agrícola. Não podemos viver da história, dos feitos heróicos do passado, nem da riqueza que se fez em tempos. Precisamos compreender a evolução e sabermos como nos adaptar às novas situações, para, dessa forma, encontrar as soluções». Sempre no mesmo tom, reforçou: «só deste modo não seremos um povo em extinção, pois para haver vida na vila, tem que haver vida nas aldeias. E as aldeias vivem da agricultura», sintetizou Fernando Rodrigues.

 

O "minério" de Barroso