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Abertura dos 'Nacionais de Ralicross'
29 Junho 2009
Abriu sem chama o Campeonato Nacional de Ralicross, este fim de semana na Pista Automóvel de Montalegre. Apenas 15 pilotos a competir repartidos por várias divisões. O cenário foi tão desanimador que as duas divisões do campeonato correram juntas no circuito barrosão crescendo a grelha para…sete concorrentes! Todavia, apesar do reduzido número de pilotos, as provas foram bem disputadas.
Embora se possa considerar que a verdade desportiva possa ter sido algo afectada pela junção de máquinas de diferentes características, é de realçar o bom espectáculo proporcionado pela diferença de performance entre os 4x4 e os 1600 de tracção dianteira. Os tracção total ganham indiscutivelmente no arranque (e rectas) e à saída das curvas mais lentas mas os pequenos e endiabrados tracção à frente aproveitavam-se do melhor equilíbrio para nas zonas rápidas recuperarem o tempo perdido. Afinal sempre são menos 300Kg e menos cavalos para colocar no chão que lhes permitiam aproveitar bem o estado bastante enlameado da pista. De registar que nestas condições de muita lama, Mário Barbosa fez o melhor tempo do conjunto das duas divisões!
PROVAS BEM
DISPUTADAS
DISPUTADAS
Na Divisão 1, onde estavam quatro concorrentes, Pedro Matos estabeleceu o melhor tempo nos treinos com o Mitsibishi Lancer Evo VI mas foi Ruben Tabaio, no Ford Focus, quem dominou as duas primeiras corridas que se seguiram, vencendo Matos apenas a terceira. Joaquim Santos esteve algo infeliz com o Opel Astra OPC nesta primeira prova e, tirando o segundo posto na primeira corrida de qualificação, ficou sempre atrás do duo da frente. Também Carlos Silva viu a sua prova condicionada desde bem cedo com problemas de caixa de velocidades no Mitsubishi Lancer Evo VI.
Na final, Tabaio começou por sair na frente mas os já referidos problemas de direcção assistida obrigaram o piloto a um esforço extra não conseguindo suster os fortes ataques de Pedro Matos, sempre encostado no pára-choques do Focus. Onde Matos consumou a ultrapassagem foi na lotaria da Joker-Lap não perdendo a posição até final. Tabaio foi então segundo com Joaquim Santos a ser um já distante terceiro classificado. Carlos Silva, com a caixa a alternar apenas entre segunda e quinta, foi quarto e último.
Aquela que era a Divisão mais participada do Rallycross, com nunca menos de dez carros em prova, teve em Montalegre apenas um trio de participantes… E o futuro pode ser mesmo a não existência de quaisquer inscritos nas próximas provas já que Mário Barbosa afirmou que com este panorama dá por terminado o seu campeonato.
Olhando para a prova, Mário Barbosa e Rui Sirgado foram os principais animadores já que a jovem Cátia Sirgado, irmã de Rui, fazia aqui a sua estreia nesta Divisão. Barbosa cotou-se quase sempre como o mais rápido vencendo treinos e as duas primeiras corridas de qualificação. A restante seria ganha por Rui Sirgado enquanto que Cátia somou sempre o terceiro lugar.
Na final, Mário Barbosa conseguiu ganhar algum ascendente a Rui Sirgado logo no início pois este “jogou” a Joker Lap logo na volta inicial, ficando retido atrás de Carlos Silva, da Divisão 1. Rolando sozinho, Barbosa pôde gerir o seu ritmo e passar na Joker Lap sem perder a liderança cortando a linha de meta como vencedor. Os dois membros mais novos do clã Sirgado encerraram o pódio com Rui no segundo lugar e Cátia no terceiro.
Na final, Tabaio começou por sair na frente mas os já referidos problemas de direcção assistida obrigaram o piloto a um esforço extra não conseguindo suster os fortes ataques de Pedro Matos, sempre encostado no pára-choques do Focus. Onde Matos consumou a ultrapassagem foi na lotaria da Joker-Lap não perdendo a posição até final. Tabaio foi então segundo com Joaquim Santos a ser um já distante terceiro classificado. Carlos Silva, com a caixa a alternar apenas entre segunda e quinta, foi quarto e último.
Aquela que era a Divisão mais participada do Rallycross, com nunca menos de dez carros em prova, teve em Montalegre apenas um trio de participantes… E o futuro pode ser mesmo a não existência de quaisquer inscritos nas próximas provas já que Mário Barbosa afirmou que com este panorama dá por terminado o seu campeonato.
Olhando para a prova, Mário Barbosa e Rui Sirgado foram os principais animadores já que a jovem Cátia Sirgado, irmã de Rui, fazia aqui a sua estreia nesta Divisão. Barbosa cotou-se quase sempre como o mais rápido vencendo treinos e as duas primeiras corridas de qualificação. A restante seria ganha por Rui Sirgado enquanto que Cátia somou sempre o terceiro lugar.
Na final, Mário Barbosa conseguiu ganhar algum ascendente a Rui Sirgado logo no início pois este “jogou” a Joker Lap logo na volta inicial, ficando retido atrás de Carlos Silva, da Divisão 1. Rolando sozinho, Barbosa pôde gerir o seu ritmo e passar na Joker Lap sem perder a liderança cortando a linha de meta como vencedor. Os dois membros mais novos do clã Sirgado encerraram o pódio com Rui no segundo lugar e Cátia no terceiro.
TAÇA NACIONAL
Trocando o Lancia Delta Integrale da época passada por um mais potente Ford Sierra Cosworth, Rodolfo Ribeiro logrou vencer a Divisão 5 da Taça de Autocross.
No entanto, quem começou por estabelecer o melhor tempo nos treinos foi o regressado Paulo Pereira, ainda e sempre aos comandos do rápido Fiat Ritmo Abarth de tracção dianteira. Rodolfo Ribeiro ficou a apenas uma décima com o segundo tempo. Depois, nas corridas de qualificação, Carlos Santos demonstrou ao que veio e venceu as duas primeiras com o Escort Cosworth. Na terceira, ganha por Ribeiro, Santos sentiu problemas mecânicos que o impediram de continuar na luta. Paulo Pereira rodou sempre atrás dos dois carros de tracção total mais rápidos e Ana Matos, a estrear-se em Rallycross depois de duas experiências em Autocross já este ano, era a quarta com o pouco potente Audi 80 Quattro que já foi do seu irmão, Pedro Matos.
Na final, Rodolfo Ribeiro aproveitou bem a potência do Sierra para se colocar na frente, acabando por fazer uma corrida calma sempre isolado. Paulo Pereira terminaria em segundo a prova mas na verificação técnica final foi detectado bastante menos peso que o regulamentar no Ritmo e a desclassificação foi inevitável. Assim, Ana Matos subiu ao segundo lugar final embora terminasse já bastante longe do primeiro. Já Carlos Santos nem alinharia na final com o agravar dos problemas no Escort.
Com apenas três pilotos, a Divisão 6 da Taça teve ainda assim bons momentos. César Resende foi quem fez o melhor tempo nos treinos seguido de José Sousa e João Sousa. Depois, na primeira corrida, César Resende voltou a vencer repetindo-se também os dois outros lugares. Na segunda foi a vez de José Sousa enquanto que na terceira foi João Sousa o felizardo.
Na final iríamos assistir a uma luta entre os três mas João Sousa desistiu logo na primeira volta com uma rótula da suspensão partida. Ficava então José Sousa e César Resende com o primeiro a distanciar-se e a cortar a meta na liderança. Carlos Resende ficou com o segundo posto e último a completar a final.
No entanto, quem começou por estabelecer o melhor tempo nos treinos foi o regressado Paulo Pereira, ainda e sempre aos comandos do rápido Fiat Ritmo Abarth de tracção dianteira. Rodolfo Ribeiro ficou a apenas uma décima com o segundo tempo. Depois, nas corridas de qualificação, Carlos Santos demonstrou ao que veio e venceu as duas primeiras com o Escort Cosworth. Na terceira, ganha por Ribeiro, Santos sentiu problemas mecânicos que o impediram de continuar na luta. Paulo Pereira rodou sempre atrás dos dois carros de tracção total mais rápidos e Ana Matos, a estrear-se em Rallycross depois de duas experiências em Autocross já este ano, era a quarta com o pouco potente Audi 80 Quattro que já foi do seu irmão, Pedro Matos.
Na final, Rodolfo Ribeiro aproveitou bem a potência do Sierra para se colocar na frente, acabando por fazer uma corrida calma sempre isolado. Paulo Pereira terminaria em segundo a prova mas na verificação técnica final foi detectado bastante menos peso que o regulamentar no Ritmo e a desclassificação foi inevitável. Assim, Ana Matos subiu ao segundo lugar final embora terminasse já bastante longe do primeiro. Já Carlos Santos nem alinharia na final com o agravar dos problemas no Escort.
Com apenas três pilotos, a Divisão 6 da Taça teve ainda assim bons momentos. César Resende foi quem fez o melhor tempo nos treinos seguido de José Sousa e João Sousa. Depois, na primeira corrida, César Resende voltou a vencer repetindo-se também os dois outros lugares. Na segunda foi a vez de José Sousa enquanto que na terceira foi João Sousa o felizardo.
Na final iríamos assistir a uma luta entre os três mas João Sousa desistiu logo na primeira volta com uma rótula da suspensão partida. Ficava então José Sousa e César Resende com o primeiro a distanciar-se e a cortar a meta na liderança. Carlos Resende ficou com o segundo posto e último a completar a final.
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