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Montalegre: a 'casa' do Guimarães
26 Outubro 2009
Montalegre foi talismã para a equipa de voleibol do Vitória de Guimarães. Três jogos, três vitórias (Espinho, Esmoriz e Castêlo da Maia). Uma aposta que se revelou «um sucesso», pensamento comungado quer pela direcção da equipa minhota quer pelo município de Montalegre, agradado com a promoção feita.
Montalegre foi o local de eleição da equipa de voleibol do Vitória de Guimarães para realizar os três jogos de castigo que lhes foram impostos na sequência dos incidentes ocorridos no exterior do pavilhão minhoto aquando dos quartos de final do play-off da época finda.
Nuno Coelho, treinador da equipa vitoriana, nem gosta de lhes chamar jogos de castigo, uma vez «que estivemos a jogar numa terra tão bonita, onde nos acolheram tão bem, por isso foi um prazer jogar em Montalegre e não um castigo”.
Perante o cenário de não poderem jogar em “casa” foi necessário que os dirigentes e equipa técnica encontrassem um local para realizar os seus jogos. Para a escolha do local que iria receber o grupo de trabalho, delinearam, à partida, alguns objectivos, sendo que o principal era «dinamizar uma terra onde o desporto estivesse pouco desenvolvido e onde o voleibol não tivesse tradição», declara Aníbal Rocha, presidente da secção de voleibol.
Convém referir que Montalegre não apareceu como hipótese inicial. Lamego, Régua, entre outras cidades, estavam na linha da frente. Todavia, tinham um senão: o voleibol já estava enraizado, logo, não cumpriam o principal objectivo.
Foi então que surgiu a capital de Barroso: «Visitamos Montalegre e gostamos das condições que a Câmara Municipal nos apresentou, tanto a nível desportivo como de uma forma geral», recorda Aníbal Rocha.
Perante o cenário de não poderem jogar em “casa” foi necessário que os dirigentes e equipa técnica encontrassem um local para realizar os seus jogos. Para a escolha do local que iria receber o grupo de trabalho, delinearam, à partida, alguns objectivos, sendo que o principal era «dinamizar uma terra onde o desporto estivesse pouco desenvolvido e onde o voleibol não tivesse tradição», declara Aníbal Rocha, presidente da secção de voleibol.
Convém referir que Montalegre não apareceu como hipótese inicial. Lamego, Régua, entre outras cidades, estavam na linha da frente. Todavia, tinham um senão: o voleibol já estava enraizado, logo, não cumpriam o principal objectivo.
Foi então que surgiu a capital de Barroso: «Visitamos Montalegre e gostamos das condições que a Câmara Municipal nos apresentou, tanto a nível desportivo como de uma forma geral», recorda Aníbal Rocha.
«MELHORES CONDIÇÕES
NÃO PODIAMOS TER!»
Os vitorianos tinham uma moeda de troca para oferecer a Montalegre: promoção. E isso aconteceu: «durante três fins de semana conseguimos que Montalegre aparecesse em todos os jornais desportivos e em grande número», explica o presidente da secção de voleibol. O auge da promoção ocorreu no dia 17 de Outubro, no jogo entre o Vitória de Guimarães e o Esmoriz com cobertura, em exclusivo e em directo, do canal desportivo SportTV.
Podemos assim dizer que «houve um conjunto de interesses que foram bem conseguidos, quer para o lado do vitória, quer para o lado do concelho de Montalegre», atesta Aníbal Rocha.
As condições do pavilhão desportivo foram gabadas por todos os que por ali passaram. De jogadores a dirigentes ninguém ficou indiferente às boas condições que este espaço tem para oferecer. Foi possível «encontrar numa terra do interior um pavilhão fantástico, com óptimas condições para a prática desta modalidade. Melhores condições não poderíamos ter!», conclui Aníbal Rocha.
PRESIDENTE DO VITÓRIA
AGRADECE AO MUNICÍPIO
Emílio Macedo, presidente do Vitória de Guimarães, marcou presença no jogo de despedida. No final da contenda, aproveitou para deixar um profundo agradecimento à autarquia montalegrense: «quero dizer que fomos muito bem tratados. Quero deixar um louvor à Câmara Municipal de Montalegre pela amabilidade com que nos tratou, a forma como disponibilizou o pavilhão e toda a logística que nos ofereceu».
FOMENTO DO VOLEIBOL
O responsável pelo pavilhão desportivo de Montalegre, Nuno Rodrigues, acredita que a passagem do Vitória de Guimarães por Montalegre teve «um balanço positivo e que tudo decorreu da melhor forma possível». Este afirma que «foi uma iniciativa diferente, visto que as pessoas aqui só estão habituadas ao futebol. Foram três bons jogos de voleibol, três espectáculos agradáveis de se ver». Nuno Rodrigues disse ainda que a estadia dos vitorianos pelo município foi «um importante apoio para o incentivo da prática do voleibol aqui neste pavilhão, nas escolas e entre a juventude de Barroso».