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Concelho | Plano Municipal de Ação Climática - Apresentação

23 Fevereiro 2024

Foi apresentado, na sede do Ecomuseu de Barroso, o Plano Municipal de Ação Climática do Município de Montalegre. Um documento que visa envolver várias entidades em torno de uma temática que ganha cada vez mais importância na modernidade. A abertura foi feita por Fátima Fernandes, Presidente da Câmara de Montalegre. Finda a apresentação, os participantes foram chamados a dar o seu contributo em três áreas fundamentais: Perceções sobre alterações climáticas; Medidas e Ações de Adaptação e de Mitigação (condições necessárias, obstáculos, oportunidades responsabilidades e sugestões e Visão de futuro (ideias-chave para articular desenvolvimento económico e ambiente num futuro próximo).


MONTALEGRE | PLANO MUNICIPAL DE AÇÃO CLIMÁTICA - APRESENTAÇÃO


O Plano Municipal de Ação Climática (PMAC) é o instrumento que define o quadro de atuação municipal no âmbito das alterações climáticas, com um carater espacial e sectorialmente preciso, integrando a mitigação e a adaptação, assente num programa composto por medidas, linhas de intervenção e ações prioritárias, explicitando as formas de integração nos instrumentos de planeamento municipais, e alicerçado num modelo coerente de gestão e monitorização.

OBJETIVOS

• Os PMAC devem contribuir para os objetivos e metas estabelecidos nos instrumentos de planeamento de política nacional em matéria de ação climática, incluindo os estabelecidos na Lei de Bases do Clima e que constituem os referenciais para este exercício. Os PMAC devem focar-se numa abordagem de curto prazo (2030), em alinhamento com os períodos temporais das estratégias nacionais.
• Embora não exista uma frequência de revisão obrigatória estabelecida na Lei de Bases do Clima, entende-se que o plano deve ser revisto de 10 em 10 anos, por forma a refletir corretamente as novas metas, tecnologias e medidas a adotar em cada década. Poderá eventualmente ser útil antecipar algumas destas revisões, no sentido de existir um maior alinhamento entre a revisão do plano e os ciclos de financiamento.
• Os planos devem ser articulados com outros instrumentos de planeamento relevantes para o território em questão, em particular os instrumentos de gestão territorial, devendo ainda usar informação já existente de outros planos anteriormente elaborados, tais como Planos Intermunicipais e Locais de Adaptação às Alterações Climáticas, Planos no contexto do Pacto dos Autarcas e Plano para a Transição Justa (quando aplicável).
 
RISCOS ASSINALADOS
Em conformidade com os resultados constantes na «Investigação, Determinação e Avaliação de Impactes das Alterações Climáticas no Alto Tâmega (IDAIACAT)», promovida pela CIMAT e que data do ano 2021, verifica-se que a médio (2041-2070) e longo prazo (2071-2100), os seguintes riscos merecem uma atenção redobrada:
• Secas e escassez de água;
• Desertificação e erosão dos solos;
• Fitossanidade e sanidade animal;
• Vetores transmissores de doenças humanas;
• Incêndios rurais.
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