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Salto - Apelos do torrão natal
30 Junho 2009
Obra "Salto-apelos do torrão natal" foi apresentada nas instalações do pólo do Ecomuseu de Salto. Uma sessão, apadrinhada pelo presidente da Câmara de Montalegre, que viu reunir, em livro, vários escritos, inéditos ou publicados, de Maria da Conceição Martins Pacheco.
Com o sugestivo título “Salto – apelos do torrão natal”, a Dra. Maria da Conceição Martins Pacheco reuniu em livro vários dos seus escritos, inéditos ou publicados ao longo da sua vida. Nascida em 1920, esta ilustre Saltense "levava a lousa dentro da saca de riscado" para a escola primária, que frequentava na aldeia. Prosseguiu os estudos em Braga e na Universidade de Coimbra, tendo sido a primeira mulher da região a terminar uma formação superior. Iniciou a carreira docente em 1945, ano que marcou também o início da publicação dos seus artigos, a maioria dos quais alusivos a um profundo saber relativo á sua terra natal.
São muitos desses artigos que podemos agora desfrutar nesta obra de referência para o conhecimento da riqueza cultural e vivencial de Salto ao longo e para aquém do século XX, numa perspectiva que enaltece os valores da tradição cultural mas que também denuncia os desequilíbrios sociais dessa época.
São muitos desses artigos que podemos agora desfrutar nesta obra de referência para o conhecimento da riqueza cultural e vivencial de Salto ao longo e para aquém do século XX, numa perspectiva que enaltece os valores da tradição cultural mas que também denuncia os desequilíbrios sociais dessa época.
Com introdução do saudoso Dr. Rogério Borralheiro, que nos oferece uma brilhante síntese histórica de Salto, e esclarecida apresentação da Dra. Maria Isabel, filha da autora, esta obra mostra um elegante grafismo, sendo prodigamente ilustrada com imagens significativas e raras que ilustram com perfeição os temas tratados. Dividida em 5 capítulos – Da montanha ao vale; Outros tempos; Outros costumes; À roda do ano: trabalhos e festas e Contos – a leitura desta obra apresenta-se essencial para uma mais profunda compreensão da antropologia barrosã. Tomemos como exemplo um breve excerto do texto “Aspectos comunalistas do Baixo Barroso” (p.102):
“Em Salto, durante a Primavera, as cabras e as ovelhas eram levadas a pastar nos campos de Maça, na serra da Cabreira, e um só vizinho tomava conta das rezes. Cada casa pastoreava mais ou menos dias, conforme o número de cabeças possuídas. De manhã cedo, o indigitado tocava o seu búzio e esse som rouco e primitivo acordava os pastoritos que se encarregavam de levar as suas ovelhas ao logradoiro público (Torrão da Veiga) donde depois, em conjunto, seguiam para a serra, regressando ao pôr-do-sol. Enquanto esperavam o regresso, ao entardecer, as crianças e adolescentes reuniam-se nesse belo carvalhal para uns momentos de festa, jogando, cantando, fazendo rodas…”
Editado pela autora em Braga, em Maio de 2008, foi no passado sábado, dia 27 de Junho, feito o seu lançamento na casa onde nasceu, a Casa do Capitão. O Museu de Salto afirma-se de novo como espaço aberto a todos, pretendendo deste modo homenagear aqueles que melhor promovem e dignificam a cultura de Barroso.
“Em Salto, durante a Primavera, as cabras e as ovelhas eram levadas a pastar nos campos de Maça, na serra da Cabreira, e um só vizinho tomava conta das rezes. Cada casa pastoreava mais ou menos dias, conforme o número de cabeças possuídas. De manhã cedo, o indigitado tocava o seu búzio e esse som rouco e primitivo acordava os pastoritos que se encarregavam de levar as suas ovelhas ao logradoiro público (Torrão da Veiga) donde depois, em conjunto, seguiam para a serra, regressando ao pôr-do-sol. Enquanto esperavam o regresso, ao entardecer, as crianças e adolescentes reuniam-se nesse belo carvalhal para uns momentos de festa, jogando, cantando, fazendo rodas…”
Editado pela autora em Braga, em Maio de 2008, foi no passado sábado, dia 27 de Junho, feito o seu lançamento na casa onde nasceu, a Casa do Capitão. O Museu de Salto afirma-se de novo como espaço aberto a todos, pretendendo deste modo homenagear aqueles que melhor promovem e dignificam a cultura de Barroso.
João Azenha